Percentual de eleitores que afirmaram que não votariam no candidato do PT aumentou para 49,1%, enquanto demais candidatos viram taxa cair
Por Jovem Pan
Candidato do PT segue liderando pesquisas de intenção de voto no Estado de São Paulo
Uma nova pesquisa de intenções de votos para o governo de São Paulo mostra que Fernando Haddad (PT) segue na liderança, mas que a vantagem em relação aos demais candidatos está caindo. O novo levantamento foi divulgado pela Paraná Pesquisas nesta segunda-feira, 30, e entrevistou 1.880 pessoas entre os dias 22 e 26 de maio deste ano. Em um cenário de disputa, Haddad aparece com 29% dos votos, sendo seguido por Márcio França (PSB), que tem 18,7%. Logo atrás vem Tarcísio de Freitas (Republicanos), que chegou a 18,2% e está empatado com França. Por fim, Rodrigo Garcia (PSDB) aparece na disputa com 7,5% das intenções. Em relação à última pesquisa, Haddad apresentou uma queda de 1,3% (30,3% no começo de maio), assim como França, que viu seu percentual cair 0,5% (19,2% no começo de maio). Tarcísio, por sua vez, viu um aumento de 2,5% (15,7% no começo de maio), assim como Garcia, que registrou um crescimento de 1% (6,5% no começo de maio).
Pesquisa SP Governador
No cenário sem França na disputa, Haddad vai a 34,5% das intenções, com um leve aumento de 0,3% em relação à última pesquisa. Tarcísio chega a 21,7%, se consolidando como principal adversário de Haddad no segundo turno. Já Rodrigo Garcia registra crescimento de 1,9% e chega a 10,5%. Outro dado que mostra uma queda de Haddad é a taxa de pessoas que não votaria no petista. O percentual cresceu de 48,5% para 49,1% nesta última atualização. Os demais candidatos registraram quedas. Tarcísio viu a taxa ir de 35,9% para 31,1%, enquanto França foi de 45,6% para 42,5%. Garcia, por sua vez, foi de 43,1% para 39,1%. Haddad vê na população entre 16 e 24 anos seu maior eleitorado, com 38,8% das intenções. Tarcísio vai na linha oposta, e tem a maior base nos eleitores com 60 anos ou mais (21,8%). França tem maior apoio na parcela que tem entre 35 e 44 anos (20,2%) e Garcia registra o mesmo apoio no público entre 35 e 44 anos e naqueles com 60 anos ou mais: 8,4%.